AMÁLIA
Renascimento da “diva” no novo livro de Fernando Dacosta
Contador de histórias nato, Fernando Dacosta publica na próxima terça-feira, dia 4 de abril, pela Casa das Letras, o livro Amália – A Ressureição, um livro incontornável de memórias em torno da “rainha do fado” e das personagens que a inspiraram e com quem conviveu.
A morte de Amália elevou o fado a Património Imaterial da Humanidade e a paixão da juventude portuguesa leva, hoje, à ressurreição do mesmo. Trata-se do fenómeno cultural mais expressivo do nosso tempo. Dezenas de fados inéditos da cantora estão a ser descobertos provocando um surpreendente renascimento seu. Amália é uma viagem pela vida de uma das mais marcantes cantoras do século XX, revelando memórias, encontros, desencontros, episódios menos conhecidos de uma fascinante carreira internacional. Organizações como a PIDE, o KGB, a CIA e a Mossad vigiaram-na com igual desconfiança. Salazar receava vê-la passar-se para a oposição. Amália enfrentou Pinochet recusando uma recepção com que o ditador pretendia cumpliciá-la. Guerrilheiros palestinianos cancelaram um atentado em Beirute porque ela actuava na cidade. A Irmã Lúcia escreveu-lhe a pedir para não cantar O Cochicho da Menina. Neste seu novo livro, Fernando Dacosta, dono de uma sólida e premiada carreira jornalística e autor de livros aclamados como Máscaras de Salazar ou, mais recentemente, O Botequim da Liberdade, recupera as suas vivências com a fadista que foi, e é, um dos maiores símbolos de Portugal, com quem conviveu e de cuja vida e obra é um dos mais profundos conhecedores. |